De volta à luz

13.02.2023
Já passou mais de um mês desde que o vi. O nosso reencontro durou pouco. Tinha passado muito tempo e muita água debaixo da ponte. As pessoas mudam. O que querem e precisam também muda. Sinto falta dele e de como ele me fazia sentir. Antes dele eu era celibatária há quase quatro anos. Uma longa história; um mau relacionamento que e conduziu a tempos muito sombrios e solitários. Ele curou-me, trouxe-me de volta à vida e à luz novamente. Tornou-me inteira.

Sexualmente falando, ele encontrou um lado meu que eu nunca soube que tinha. O sexo nunca tinha sido assim antes e pensei que talvez houvesse alguma coisa errada comigo. Nunca me senti tão viva - ou tão exausta! Mas já não podemos ficar juntos, portanto está na altura de seguir em frente, de encontrar alguém para amar.
Entretanto, decidi não me negar os prazeres da carne. Chega de me fechar de novo em mim e de me comportar como uma freira! Fui à festa de despedida de solteira de um amigo na semana passada e presenteei-me com um belo brinquedinho. É um pequeno vibrador rosa em forma de ovo. Suave ao toque com duas pontas longas que vibram em níveis diferentes. E decidi que hoje à noite vou fazer um test drive!
Tomei um bom e longo banho de espuma quente acompanhada por um copo de vinho, e fui relaxando, relaxado, relaxando... Já estava um bocado excitada, porque estava a recordar os bons tempos com ele - tempos quentes e pegajosos! Acendi muitas velas pequenas no meu quarto e coloquei um vaso de rosas na minha mesa de cabeceira. Deixei a toalha cair no chão e olhei-me ao espelho.
Ainda estou em boa forma para a minha idade. Mamas pequenas e ainda bem empinadas e firmes. A minha barriga ainda está boa e lisa - principalmente devido a muito exercício. O meu cu ainda é a minha parte favorita do meu corpo - sem nenhum traço de flacidez, sem celulite, pequeno e firme como quando era adolescente. E as minhas pernas ainda tonificadas e bem torneadas, embora eu gostasse que fossem mais altas. Estou tão excitada só de olhar para mim mesma…. Consigo sentir o calor entre as minhas pernas a começar a aumentar.
Sentei-me na beira da cama e lentamente comecei a massajar-me com creme por toda a parte. Começando pelos braços, sentindo-me ao longo dos ombros, até aos cotovelos, passando pelos pulsos e entre cada dedo fino. Inclinei-me para a frente, até às minhas pernas, e acariciei suavemente cada uma delas. Até a cicatriz grande e irregular no meu joelho parece sexy - uma lembrança de uma lesão de desporto da juventude. Massajei firmemente cada coxa, sem ousar ir muito alto ou tocar a pele macia e sensível logo abaixo das virilhas.

De Volta à Luz - Conto Erótico
 
Levantei a cabeça para olhar para o espelho. Sou eu - mas um novo eu. E sou tão quente! Espalhei um pouco mais de creme nas mãos e mais abaixo, até ao estômago. Sem estrias, sem flacidez. A pequena tatuagem parece tão vívida como no dia em que foi feita, embora tenha sido há mais de uma década. Espalhei o creme com as mãos para cima e para baixo e lutei contra o desejo de as colocar entre as pernas. E posso ver nos meus olhos - desejo, anseio, luxúria...
 
Os meus mamilos já estavam erectos; esperavam por mim. Seios pequenos e empinados. Sentiam-se quentes e convidativos nas minhas mãos. Às vezes gostaria que eles fossem maiores e mais cheios. As minhas auréolas contraíram-se, parecendo uma estranha paisagem alienígena. Girei-os entre os meus dedos. Eles são lindos - morenos, orgulhosos e bem grandes, considerando que tenho apenas 34 anos! Todos os namorados os amaram - um quase obsessivo, amamentando-os até doerem.
 
Podia sentir o meu coração a bater forte no peito e não conseguia esperar mais. O latejar entre as minhas pernas precisava de atenção - agora! Lentamente coloquei as mãos no meu abdómen e abri as coxas. Estava tão molhada que podia ver os lábios a brilhar no espelho. Mais cedo, durante o banho, tinha rapado todos os pelos púbicos. Agora podia ver tudo o que sou. Estava tão perto do clímax… e sem me tocar.
 
Abri as pernas e dei uma olhadela aos lábios. Brilhando à luz das velas, vermelho escuro, cheios de excitação. Nua como no dia em que nasci. Acariciei-me suavemente; um dedo ao longo da parte superior das coxas; apenas do lado de fora, ainda sem aprofundar. Algumas pequenas ondulações passaram por mim e suspirei. Podia sentir o cheiro dos meus fluídos e inalá-los.
 
Observei-me enquanto usava dois dedos para separar os lábios. Depois fi-los deslizar para dentro. Levei-os à boca e chupei. É assim que eu gosto - quente, forte e almiscarado. Comecei a acariciar toda a extensão das minhas dobras, observando como meu corpo reagia. Levantei uma mão para um seio e massajei suavemente enquanto a outra mão mantinha um movimento circular entre o clitóris e a minha entrada. Estava tão perto do orgasmo que pus a cabeça para trás e gemi quando comecei a esfregar-me. A  humidade é tanta que os meus dedos deslizam por toda parte e posso ouvir barulhos enquanto roço os lábios.
 
Deitei-me na cama e abri as minhas pernas o máximo que pude, continuando a dedilhar. Estava tão, tão molhada que os meus dedos deslizavam por todo o lado. Tento acalmar-me um pouco, mas precisava desesperadamente de chegar ao clímax. O meu clitóris estava inchado e latejante, mas estava muito molhada. Os meus dedos continuavam a escorregar!


Foi quando me lembrei do meu novo brinquedo e me sentei, enfiando a mão rapidamente por baixo do travesseiro, onde o tinha escondido antes. Separei os lábios e coloquei-o de forma que ficou bem dentro da minha entrada. As pontas estavam pousadas contra o meu clitóris, prontas para trabalhar. Estava a tremer enquanto olhava para o meu reflexo. Brilhante, respirando com dificuldade, olhos vivos e selvagens como os de um animal. Liguei o brinquedo e suspirei quando as vibrações começam a correr através de mim.
 
Deitei-me e coloquei a minha mão sobre ele, pressionando-o mais fundo em mim. O zumbido percorreu todas as minhas dobras, dentro de mim e a deixar-me louca. Eu queria vir-me, queria tanto vir-me! As pontas tocam exactamente onde eu preciso e o meu clitóris não sabe o que o atingiu. Estava ofegante, a gemer e contorcer-me na cama. Quando chegasse ao orgasmo, iria ser enorme e eu a tremer de ansiedade.
 
Imaginei que aquelas pontas do vibrador fossem a língua dele – a sacudir-me o clitóris e ele a comer-me a cona como se estivesse a morrer de fome. O nó de tensão, de tesão, ia crescendo na boca do meu estômago. Como resposta aumentei o nível e a vibração em velocidade e intensidade, assim como os meus gemidos. As minhas pernas estavam a ficar loucas, a debaterem-se e a contorcerem-se. As vibrações ecoam em cada dobra, cada canto, cada recanto, dentro de mim até o meu âmago. Sentia-me tensa, pronta para explodir. Gritei quando um orgasmo após outro atravessou o meu corpo. Bang! Bang! Bang! Um após o outro! Orgasmos fortes e violentos! O corpo arqueava e contorcia-se, as minhas coxas batiam uma na outra. Os meus músculos vaginais contraiam-se com tanta força que o brinquedo quase saltou fora da minha cona louca de tesão. Segurei-o lá para manter os tremores, pulsação após pulsação, enquanto eu me vinha até não aguentar mais.
 
O suor escorria-me entre as mamas, acompanhado pelo fluxo dos meus fluídos, completamente encharcada entre as pernas. Reduzi a vibração um nível, ainda a sentir as pulsações em mim. Exausta, desliguei e retirei-o, colocando-o de lado enquanto enfiava dois dedos para dentro de mim. Ainda estava a contorcer-me com força suficiente para conseguir segurar os dedos. Não conseguia tocar no clitóris - estava muito inchado e ultra-sensível. Pressionei a mão no estômago e podia sentir as pulsações profundas dentro da minha alma. Da minha cona toda aberta. O peito subia e descia enquanto eu lutava para respirar normalmente.
 
Sentei-me e olhei-me ao espelho. Olha para mim, olha para mim! Sou realmente eu? Essa criatura. Corada. A tremer. Podia ver a humidade a escorrer pelas minhas pernas e ver a poça de líquido com que molhei a cama toda. Pelo canto do olho, podia ver o meu novo amante. Ainda estava escorregadio da minha cona molhada, brilhante e rosa. Toquei-lhe timidamente. É quente e macio. E fiquei sentada, a recuperar-me, e a olhar para este caralho de borracha. E comecei a rir e rir, incapaz de parar.
 
Finalmente, o êxtase diminui e voltei à terra. A sentir um frio repentino, deslizei para a cama e caí num sono feliz, onde sonho com o nosso próximo encontro.

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