O russo do bar - um conto erótico

31.01.2022
Bebia um Cosmopolitan num bar com cheiro a tabaco de Lisboa. Snobe. Um vestido Hugo Boss preto colado ao meu corpo. A Inês e a Kate a fazerem-me companhia na bebida. Música jazz de fundo no sistema de som. Um grupo de betas com IQOS atrás de mim. Empregados de outros tempos com coletes e laços. A conversa sobre masturbação rodava entre mim e as minhas amigas.
- Masturbam-se todos os dias? - Perguntei alto.
- Depende das fases. Às vezes até serve de relaxante para adormecer. - Respondeu a Kate. Inglesa a viver em Portugal há imenso tempo. Amigas de liceu.
- Todos os dias não, isso cansa-me. Só quando estou com falta de coiso... - A Inês mais menina e recatada, mas não Santa ou púdica.
- Eu tem de ser todos os dias, o meu corpo pede-me. Mas claro que prefiro um homem em cima de mim.

O russo do bar - Contos Eróticos

Bebemos e pedimos uma segunda rodada. O Bar estava quente e despi o meu casaco de pelo. Numa ida aos lavabos vi-o. Alto, cabelo louro com uma poupa, nariz afilado, olhos sérios, pullover azul escuro, alto e ombros altos. Pelos menos era a ideia que me dava sentado. Olhei-o e sorri com os olhos. Malditas máscaras! Ele sem máscara sorriu de volta.
Na casa de banho retoquei a maquilhagem e ajeitei as mamas, fazendo-as maiores e mais evidentes.
Voltei para as minhas amigas mas a minha atenção estava nele. Claramente não português. Polaco, russo? Algo assim. Bebi a olhar para ele. Também o gajo estava com os amigos a beber uma cerveja e a comer amendoins salgados. Aproximei-me da Kate e disse-lhe ao ouvido:
- Aquele russo está-me a deixar louca. Olha aquela cara de homem sério. Que tusa.
A minha amiga riu.
- Gostas de russos?
- O que há para não gostar? Sou uma mulher internacional. Dá-me um cigarro.
- Mas vais fumar? Não te tinhas deixado disso? - Pergunta a Inês.
- Eu quero é fumar outro tipo de cigarro. - Pisquei-lhe o olho e levantei-me com o Marlboro nos lábios.
- Desculpe, tem lume? - Perguntei em português sabendo que ele não ia perceber. Os amigos olharam.
- Oh I’m so sorry. - Mudei para inglês. - Tem lume? Perdi o isqueiro.
- Claro. - Ele levou a mão ao bolso e tirou um isqueiro dourado.
- Importa-se de acender-me o cigarro lá fora. Está muito quente aqui e preciso de apanhar ar.
- Of course, Ma’am.
- Don’t call me Ma’am, call me Madame. - Disse-lhe ao ouvido baixinho e dirigi-me à porta do bar com ele atrás, assim esperava eu.
 
 
Na parte de fora do Snob dirigi-me a uma esquina. Encostei-me a um poste de trânsito e esperei pelo russo. Ele veio logo atrás. Coloquei o cigarro na boca e esperei que ele me acendesse.
- Thank you...
- Peta.
- Thank you, Peta.
- O seu nome? - Perguntou-me em inglês carregado.
- Chamem-me Madame ou M.
- Interessante.
Os nossos olhares estavam presos um no outro. Ele alto e encorpado a fazer-me sombra.
- Vou ser muito sincera consigo, Peta, quero sexo.
Ele franziu a testa a olhou-me com curiosidade.
- Provavelmente vai embora de Portugal em breve.
- Daqui a dois dias.
- Por isso não quero o seu número de telemóvel, apenas que me f0da aqui e já.
- Mas estamos na rua...
- Na Rússia não se fode na rua, Peta?
Ele deu uma gargalhada alta e grave
- É engraçada.
- Sabe o que seria engraçado, Peta?
Deu dois passos e colei o meu corpo ao dele. A minha mão apalpou-lhe a braguilha e fiz crescer o volume. De bicos de pés a minha boca sussurrou-lhe ao ouvido:
- O teu caralho na minha cona.
- Ok, Madame.
- Vai ser a minha primeira f0da vinda da Rússia. E eu sempre gostei daquele filme da Nicole Kidman. Da Rússia com amor.
O pau dele já estava duro na minha mão. Meti a língua na boca dele e beijei o russo com travo a álcool. Ia beber o meu Moscow Mule direto da fonte.
A minha língua dançava na boca do Peta. Ele empurrou-me contra a parede lisboeta e apalpou-me as mamas por cima do vestido. Com destreza abri a braguilha e tirei-lhe o caralho para fora. Duro, grosso, largo. Como o seu dono. Os carros passavam de vez em quando na rua perpendicular à que estávamos. A noite já ia longa, madrugada quase. Baixei-me e tomei-o na boca com fome. O russo gemeu, cabeça para o céu nocturno de Lisboa, como se fosse um lobo a uivar. Saboreei o pau quente dele, tirei os colhões para fora e meti-os na boca ao mesmo tempo que lhe batia uma punheta. O corpo largo dele protegia-me de olhares curiosos. Levantei-me e puxei-o pelo pénis até uma ruela estreita com caixotes do lixo. Baixei os collants e as cuecas e empinei-me para ele. Ele baixou-se e lambeu-me a cona, a língua a remexer o meu interior. Gemi. 
Como me sentia puta e mulher, ali numa qualquer ruela de Lisboa a ser devorada com a boca. O russo pegou em mim ao colo e sentou-me no pau dele. Gritei contra o pescoço dele. Ele penetrou-me como se eu fosse uma boneca de sexshop. A força dos braços dele a fazer-me balançar para cima e para baixo no caralho. Encostou-me contra a parede e lambeu-me a cara e o pescoço. Arrancou-me as mamas para fora e chupou-as enquanto me penetrava com força contra a parede.
- Fuck me Peta, fuck me!
- Oh my god, your pussy is so wet!
Sim, estou molhada para ti, cabrão. - Respondi-lhe em português enquanto lhe mordia o lábio.
Ele pouso-me nos meus saltos e virou-me, a minha cara encostada à parede. Fodeu-me por trás, com palmadas à mistura. Não aguentei e vim-me na noite de Lisboa. Ser fodida por trás dá cabo de mim. O meu clitóris não aguenta.
- I’m cumming, oh my god!
Ele tirou o pau de dentro da minha cona e veio-se nas minhas nádegas. O leite quente a cair nas minha pele fria. Ri alto e virei-me para o beijar. 
- You are amazing, Madame!
- Eu sei, Putin! - Ele deu uma gargalhada alta. Puxei os collants e cuecas para cima. Fodida e esporrada em plena noite de inverno lisboeta. Foi assim que voltei para junto das minhas amigas no bar Snob.


Madame Luxúria - A rainha dos contos eróticos em Portugal
 
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